data-filename="retriever" style="width: 100%;">
Foto: Renan Mattos (Diário)
Há nove dias, a ocupação de leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) pelo Sistema Único de Saúde (SUS) não baixa dos 100% em Santa Maria. Conforme atualização feita às 18h no painel da Secretaria Estadual de Saúde (SES), todos os 72 leitos públicos, que ficam no Hospital Regional e no Hospital Universitário (Husm), estão ocupados. A ocupação geral de leitos UTI, somando as vagas públicas e privadas, é de 98,9%.
style="width: 100%;" data-filename="retriever">
Dos 161 pacientes hospitalizados em leitos de UTI, 117 são pessoas com confirmação de Covid-19, o que representa 72% das hospitalizações em Unidades de Terapia Intensiva.
OCUPAÇÃO DE LEITOS UTI
Hospital Regional de Santa Maria
- 38 leitos UTI - 38 ocupados (100%): todos leitos exclusivos Covid
Hospital Universitário de Santa Maria
- 34 leitos UTI - 34 ocupados (100%): 20 leitos exclusivos Covid
Hospital de Caridade Dr. Astrogildo de Azevedo
- 81 leitos UTI - 81 ocupados (100%): 51 leitos exclusivos Covid
Hospital São Francisco de Assis
- 10 leitos UTI - 8 ocupados (80%): todos leitos exclusivos Covid
LEITOS CLÍNICOS
Dos 204 leitos clínicos para tratamento da Covid-19, 156 estão ocupados, o que representa taxa de 76,6%.
OCUPAÇÃO DOS LEITOS CLÍNICOS
Hospital Universitário
- 15 leitos clínicos - 13 ocupados (86,7%)
Hospital Regional
- 40 leitos clínicos - 36 ocupados (90%)
Hospital de Caridade
- 100 leitos clínicos - 75 ocupados (75%)
Hospital São Francisco
- 1 leito clínico - 0%
Hospital da Brigada Militar
- 6 leitos clínicos - 0 ocupado (0%)
Hospital Casa de Saúde
- 14 leitos clínicos - 9 ocupados (64,3%)
Hospital Geral Unimed
- 24 leitos clínicos - 22 ocupados (91,7%)
Hospital da Base Aérea
- 4 leitos clínicos - 1 ocupado (25%)
DE ONDE SÃO OS NÚMEROS?
A reportagem do Diário publica, diariamente, a ocupação de leitos com base no site do governo do Estado que é atualizado por cada hospital. Porém, os números mudam inúmeras vezes ao longo de um mesmo dia. Como a regulação é feita em todo o Estado, ou seja, pacientes são transferidos de um município para outro, às vezes um leito consta como vazio mas é preenchido em questão de horas e até mesmo minutos. E os hospitais relatam que com as altas taxas, os leitos são preenchidos rapidamente, mas a atualização no site não segue o mesmo ritmo. Por isso, é comum o mapa apontar ocupação de 90% ou 95% de ocupação e existir pacientes esperando. Isso se justifica porque o número de pacientes na fila é maior que o número de leitos vazios.